Você já teve a sensação de estar exposto demais? de que, apesar de todo o esforço para construir um patrimônio sólido, basta uma virada política, uma guerra no exterior ou uma queda inesperada da bolsa para tudo balançar?
Justamente por isso, cada vez mais investidores estão recorrendo ao ouro como parte de uma estratégia de proteção. Trata-se de um ativo que carrega séculos de valor, que sobrevive a governos, moedas e crises e que, muitas vezes, pode ser a peça que falta para blindar sua carteira com inteligência.
Neste artigo, você vai entender o que está por trás do valor do ouro, como ele funciona como investimento, quais são suas principais vantagens e como se posicionar estrategicamente nesse mercado.
Caso prefira, você pode assistir a este conteúdo completo no episódio “Como Investir em Ouro e surfar a supervalorização do Metal Precioso”, do Ouviu, Investiu! – o podcast da Sacre. Neste episódio, o assessor de investimentos da Sacre, Alipio Dias, comenta os principais conceitos dos investimentos em Ouro e explica o passo a passo para investir em ouro e aproveitar a valorização do metal precioso.
Por que o ouro brilha mais em tempos de crise?
Imagine o seguinte cenário: o mundo está em tensão. Bolsas caindo, inflação subindo, conflitos internacionais dominando as manchetes. Diante disso, para onde você correria para proteger seu dinheiro?
Muitos investidores recorrem ao ouro. E isso não é novidade. Desde os impérios antigos até os bancos centrais modernos, o ouro sempre foi visto como um refúgio seguro. É um ativo real, tangível, que não depende de governos, bancos ou algoritmos.
Mas afinal, por que o ouro se valoriza justamente nesses momentos?
A resposta está na confiança. Quando o mundo perde a fé no papel-moeda, nos bancos ou nos governos, as atenções se voltam para algo que existe há milênios. O ouro não enferruja, não pode ser impresso e não desaparece com um clique.
Além disso, bancos centrais de diversos países estão aumentando suas reservas em ouro. O objetivo é proteger suas economias de sanções internacionais e reduzir a dependência do dólar.
Ou seja, se até os principais agentes do mercado estão reforçando suas posições em ouro, talvez seja a hora de você considerar o mesmo.
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Como investir em ouro sem precisar de um cofre em casa?
Quando se pensa em investir em ouro, a primeira imagem que pode surgir é a de barras pesadas escondidas em um cofre, em algum lugar da casa.
No entanto, o mercado financeiro moderno oferece formas muito mais práticas, seguras e acessíveis de investir nesse ativo. Hoje em dia, é possível aplicar em ouro sem precisar sair do sofá, com total conveniência e proteção.
Ouro físico: o mais tradicional (e o mais trabalhoso)
Sim, ainda é possível comprar ouro físico.
No entanto, esse tipo de investimento exige cuidados redobrados. Veja alguns pontos importantes:
- Custódia e segurança: onde armazenar? Como proteger o ativo físico de forma adequada?
- Risco de fraude: adquirir ouro fora de canais certificados pode levar à compra de produtos falsificados ou de procedência duvidosa.
- Liquidez: vender ouro físico pode ser mais demorado, além de depender de atravessadores ou casas especializadas.
Em resumo, essa modalidade pode ser interessante para quem valoriza a posse do ativo tangível. Por outro lado, ela tende a ser pouco prática no dia a dia, especialmente se o objetivo for utilizar o ouro como um componente estratégico da carteira de investimentos.
Fundos de investimento em ouro: simplicidade com gestão profissional
Uma alternativa moderna e eficiente são os fundos de ouro.
Esses fundos aplicam diretamente em contratos atrelados ao preço do ouro (geralmente no mercado futuro) e oferecem ao investidor uma série de benefícios, como:
- Liquidez, dependendo do fundo, os resgates costumam ser de D+1 ou D+2;
- Gestão profissional, com acompanhamento do mercado e decisões baseadas em análise técnica e macroeconômica;
- Acessibilidade, com aplicações iniciais a partir de valores baixos (alguns aceitam aportes mínimos de R$ 100 ou até menos).
A principal vantagem, nesse caso, está na facilidade: você não precisa se preocupar com segurança, custódia ou liquidez. Na prática, é como investir em qualquer outro fundo tradicional.
Por outro lado, como em todo fundo de investimento, há cobrança de taxa de administração, e os retornos podem ser impactados pelas decisões da gestão.
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ETFs de ouro: investimento direto e barato
Os ETFs (Exchange Traded Funds) estão entre as formas mais eficientes e acessíveis de investir em ouro. Um exemplo bastante conhecido é o GOLD11, um ETF negociado na B3 que replica diretamente a cotação do ouro no mercado internacional.
Com ele, você tem diversas vantagens, como:
- Baixo custo de corretagem e administração, o que torna o investimento mais eficiente;
- Liquidez imediata, já que é possível comprar e vender a qualquer momento durante o pregão, como se fosse uma ação;
- Transparência total, pois a performance do ETF é pública e acompanha de perto o preço internacional do ouro.
Em resumo, os ETFs de ouro são ideais para quem busca exposição direta ao metal precioso, com praticidade e controle total sobre a operação.
Contratos futuros: só para investidores experientes
Para investidores mais experientes, existe a possibilidade de operar contratos futuros de ouro na B3. Nesse tipo de operação, o investidor assume uma posição que será liquidada em uma data futura, com base na expectativa do preço do ouro.
No entanto, essa modalidade apresenta algumas características específicas, como:
- Exigência de margem de garantia e ajustes diários, o que demanda acompanhamento constante;
- Alta volatilidade, com potencial para ganhos expressivos, mas também para perdas relevantes em um curto espaço de tempo;
- Perfil mais técnico, sendo mais comum entre traders profissionais ou fundos multimercado com estratégias mais sofisticadas.
Em resumo, os contratos futuros podem oferecer oportunidades interessantes, mas exigem conhecimento, preparo e tolerância ao risco.

As vantagens e desvantagens do ouro como investimento
O ouro é valioso, disso ninguém duvida. No entanto, será que ele é sempre a melhor opção para a sua carteira?
Assim como qualquer outro ativo financeiro, investir em ouro exige análise estratégica. Por isso, é fundamental entender não apenas os seus pontos fortes, mas também suas limitações e desafios.
As vantagens: por que o ouro pode ser o escudo da sua carteira
Proteção contra crises e inflação
Pense no ouro como um colete à prova de instabilidade. Em momentos de guerra, tensão geopolítica, alta inflacionária ou desvalorização da moeda, o ouro tende a subir ou, pelo menos, a preservar seu valor.
Além disso, ele é considerado um “ativo descorrelacionado”. Ou seja, não se move na mesma direção que a bolsa de valores ou o dólar, o que o torna uma excelente ferramenta de proteção em tempos de incerteza.
Diversificação com inteligência
Por outro lado, quem investe apenas em renda fixa ou ações corre o risco de concentrar demais sua carteira.
Nesse sentido, o ouro atua como um ingrediente estratégico, ajudando a reduzir a volatilidade geral dos seus investimentos e trazendo mais equilíbrio à alocação de ativos.
Facilidade de acesso via ETFs e fundos
Ao contrário do que muitos ainda pensam, não é necessário comprar barras físicas para investir em ouro.
Hoje em dia, existem instrumentos modernos e acessíveis, como fundos de investimento e o ETF GOLD11, que permitem aplicar nesse ativo com segurança, liquidez e baixo custo.
Ativo histórico, com reconhecimento global
Por fim, o ouro tem algo que nenhum ativo digital, ação ou derivativo pode oferecer: milênios de confiança.
Ele é aceito globalmente, valorizado em praticamente qualquer cenário econômico e, acima de tudo, nunca foi à falência.
As desvantagens: o lado que poucos mostram
Não gera renda passiva
Ao contrário de um fundo imobiliário, que distribui aluguéis, ou de uma ação que paga dividendos, o ouro não oferece renda passiva.
Ele é um ativo que depende exclusivamente da valorização no tempo — ou seja, o clássico “compre e espere subir”.
Em outras palavras, o ouro não trabalha para você enquanto está na carteira. Isso pode ser um ponto fraco para quem busca fluxo de caixa mensal e constância nos rendimentos.
Volatilidade disfarçada
Apesar da fama de estabilidade, o ouro também está sujeito a oscilações, especialmente no curto prazo.
É comum observarmos períodos longos de lateralidade ou quedas discretas, o que pode frustrar investidores que esperam um movimento mais constante ou retornos rápidos.
Exige acompanhamento e estratégia
O ouro não é um investimento para esquecer na gaveta.
Ele exige acompanhamento, reavaliação de cenário e, principalmente, rebalanço periódico dentro da carteira. A exposição ideal ao ativo precisa ser ajustada conforme o ambiente macroeconômico.
Portanto, investir em ouro também exige estratégia — e não apenas confiança no seu histórico.

Tributação do ouro: quanto você realmente ganha ao investir?
Se tem algo que tira o sono de muitos investidores, é descobrir que parte do lucro vai direto para o bolso do governo. No caso do ouro, isso não é diferente.
Por isso, entender como funciona a tributação desse ativo é fundamental para evitar surpresas desagradáveis e tomar decisões mais conscientes.
Afinal, esse é o tipo de detalhe que separa o investidor amador do estrategista. Saber exatamente quanto você vai receber após os impostos pode mudar completamente o resultado final da sua estratégia.
Tributação por tipo de investimento em ouro
Vamos às regras e mais importante, aos impactos reais de cada modalidade.
ETFs de Ouro (como o GOLD11)
Imposto de Renda sobre ganho de capital:
- 15% para operações comuns (swing trade)
- 20% para operações de curto prazo (day trade)
Forma de recolhimento: o investidor deve calcular o imposto e emitir um DARF até o último dia útil do mês seguinte à venda.
Atenção: diferente das ações, não há isenção para vendas abaixo de R$ 20 mil mensais. Ou seja, qualquer lucro é tributável, mesmo em operações de pequeno valor.
Fundos de Investimento em Ouro
Tributação: segue a tabela regressiva de IR para fundos de longo prazo:
- 22,5% até 180 dias
- 20% de 181 a 360 dias
- 17,5% de 361 a 720 dias
- 15% acima de 720 dias
Forma de recolhimento: automática, feita pelo próprio fundo no momento do resgate.
Vantagem: o investidor não precisa emitir DARF, o que facilita para quem busca simplicidade.
Desvantagem: o imposto incide independentemente do valor resgatado. Além disso, em alguns fundos há come-cotas (tributação semestral antecipada), o que pode corroer parte da rentabilidade ao longo do tempo.
Contratos Futuros de Ouro
Alíquota de IR: 15% sobre o lucro líquido da operação
Recolhimento: via DARF, de responsabilidade do investidor
Apuração mensal: é necessário somar os lucros e prejuízos de todas as operações no mês para calcular o imposto devido
Importante: como há ajustes diários e possibilidade de alavancagem, os contratos futuros podem gerar obrigações fiscais mesmo sem realização de lucro em caixa, exigindo maior controle e disciplina.
Ouro físico
Embora menos comum, o investimento direto em ouro físico também possui regras específicas:
Alíquota de IR: 15% sobre o ganho de capital (diferença entre o valor de compra e venda)
Responsabilidade do recolhimento: fica por conta do investidor, via emissão de DARF
Risco adicional: como não há registro automático da operação, o investidor precisa comprovar a origem e o valor de aquisição, o que pode gerar dificuldades com a Receita Federal em caso de fiscalização.
Por que contar com um assessor na hora de escolher ouro como investimento?
Muita gente ainda acredita que investir em ouro se resume a “comprar quando está barato e vender quando subir”.
No entanto, a realidade é diferente. O ouro deve cumprir um papel estratégico dentro da carteira e esse papel varia de acordo com o momento do mercado, o perfil do investidor e os seus objetivos de vida.
É exatamente esse tipo de análise que um bom assessor faz antes de recomendar qualquer exposição ao ouro. Algumas perguntas essenciais são:
- Qual a porcentagem ideal de ouro para a sua carteira?
- Você precisa de proteção cambial, hedge contra inflação ou apenas diversificação?
- Qual é a forma mais adequada de investir: fundo, ETF ou ouro físico?
- Qual será o impacto disso na sua liquidez, na tributação e na volatilidade dos seus investimentos?
Sem essas respostas, investir em ouro deixa de ser uma decisão estratégica e se transforma em um palpite. E palpites, quando se trata do seu patrimônio, podem ser perigosos.
Na Sacre, você encontra esse nível de suporte, como o que foi apresentado por Alipio Dias, assessor de investimentos certificado pelo CFP® (Certified Financial Planner) e pela ANCORD, que participou do episódio do podcast Ouviu, Investiu!.
Quando o assunto é ouro, não se trata apenas de comprar um ativo. Trata-se de tomar decisões conscientes para proteger tudo o que você já construiu.
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A abordagem da Sacre: estratégia antes de produto
Na Sacre, a lógica é inversa: primeiro, entendemos quem é você como investidor. Só depois disso, pensamos juntos em como posicionar o ouro de forma estratégica e alinhada aos seus objetivos.
O processo começa com um diagnóstico completo da sua carteira atual, onde avaliamos:
- O grau de exposição a riscos e ativos correlacionados
- A volatilidade média da sua carteira
- A presença (ou ausência) de ativos de proteção
- E os seus objetivos de curto, médio e longo prazo
Com essas informações em mãos, nossos assessores sempre certificados e experientes desenham um plano estratégico de alocação.
Dependendo do cenário, o ouro pode entrar como uma peça-chave na preservação do seu poder de compra e no equilíbrio do portfólio.
Agora, a escolha está nas suas mãos
Você pode continuar se perguntando se agora é a hora certa para investir em ouro ou pode conversar com quem realmente entende do assunto e montar uma carteira preparada para o amanhã.
Na Sacre, estamos prontos para caminhar ao seu lado, unindo conhecimento técnico, leitura de cenário, sensibilidade humana e estratégias reais para proteger e fortalecer tudo o que você já conquistou.
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