Long & Short são operações no mercado financeiro que buscam o lucro por meio da arbitragem de dois ativos, como as ações de duas empresas distintas.
O investidor pode, por exemplo, comprar (long) Petrobras e vender (short) Petroreconcavo, fazendo um trade de long & short no setor de petróleo.
Descubra, neste artigo, todos os detalhes deste modelo de operação, bem como seus benefícios e riscos.
Se preferir, assista ao conteúdo completo no episódio “Long & Short: você pode lucrar com a alta ou baixa da Bolsa”, do Ouviu, Investiu! – o podcast da Sacre, no vídeo abaixo. Bons estudos!
O que é Long & Short no mercado financeiro
Para entender de fato o que é Long & Short no mercado financeiro, o investidor deve considerar que essa operação sempre terá duas pontas, e é daí que vem o nome: long e short, as posições comprada e vendida, respectivamente.
O que é uma posição “Long” no mercado financeiro
Na bolsa de valores, “long” é sempre uma posição comprada em um ativo. Então, o investidor, geralmente, opera long, ou seja, ele compra uma ação esperando ganhar com a valorização dessa empresa.
Operando “Short” na bolsa de valores
Porém, existe, também, no mercado financeiro, a opção de você operar “short”, fazendo uma venda descoberta de ações, por exemplo.
Assim, você vende uma ação mesmo sem a ter em carteira com a expectativa de que a empresa desvalorize e, então, a compra, mais barato, para encerrar a posição.
Mas, como vender uma ação que eu não tenho? Continue lendo e entenda como fazer long & short com ações na prática!
Trade Long & Short na prática
Em resumo, o trade long & short segue três passos na abertura da posição: (1) o aluguel das ações que serão vendidas; (2) a venda desses ativos e; (3) a compra de da outra ponta.
Por fim, o caminho inverso é feito para desmontar esse trade: (1) a venda das ações que foram compradas; (2) a recompra das ações inicialmente vendidas e; (3) a entrega das ações alugadas no início do trade.
Aluguel de ações para Long & Short
Para vender ações que você não tem, é necessário fazer o aluguel desses ativos, operação conhecida como “BTC” no mercado financeiro.
Mas, BTC, na verdade, se refere ao Banco de Títulos da CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia), ou seja, é a entidade que gerencia todos os papéis disponíveis para aluguel.
Aqui, um alerta dos especialistas: antes de montar sua operação, sempre verifique a disponibilidade para aluguel do ativo que será vendido.
Long & Short é uma boa estratégia? Conheça os benefícios
Ao listar os benefícios do trade long & short, o head de Renda Variável da Sacre Investimentos, Gustavo De Gasperi, destaca o fato de essa operação ser de “cash neutro”, ou seja, ela se autofinancia.
“Você monta uma posição a mais na sua carteira de investimentos sem precisar de mais dinheiro, e esse é o grande diferencial: aumentar a exposição sem desembolsar mais recurso”, comenta.
Outra vantagem é que o investidor não fica à mercê de um mercado direcional, por exemplo: se só estiver comprado (long), o mercado obrigatoriamente precisa subir para que haja lucro.
No long and short, não há essa necessidade, pois, é possível ganhar com a alta da bolsa, com a queda ou mesmo com um mercado lateral.
Custos envolvidos: corretagem, emolumentos e aluguel
Agora que você já entende o que é long & short, como funciona a estrutura dessas operações e quais são os benefícios, é importante entender os custos. Veja:
- Taxa de corretagem: varia de corretora para corretora para autoatendimento via home broker; para operações via mesa, aplica-se o custo padrão tabela Bovespa, que é de 0,5% sobre o volume operado.
- “Custos B3”: emolumentos, taxas de registro, que é fixo, e próximo a 0,03%.
- Aluguel da ação short: a taxa de aluguel anual, que varia de empresa para empresa, e é cobrada pro rata ao tempo alugado.
- Taxa de intermediação das corretoras: refere-se ao serviço de gerenciar esse aluguel, ou seja, pegar ações do doador e passar para o investidor que a alugou.
Conheça os riscos e saiba como evitar
Quais são os riscos do Long & Short? Se você também está com essa dúvida, a Sacre esclarece para você!
Em primeiro lugar, é importante saber se há aluguel disponível para a ponta short, ou seja, se é possível alugar o ativo que será vendido.
Esse risco, você pode evitar falando com sua corretora ou seu assessor de investimentos antes de montar o trade.
Em segundo lugar, há o risco de gerenciamento de posição. Afinal, nesta operação você precisa acompanhar dois ativos ao mesmo tempo.
Em seguida, há o risco de análise, que ocorre quando o mercado vai 100% contra a sua posição: ou seja, o ativo vendido sobe, e o ativo comprado cai.
Por fim, há o risco de chamada de margem, que está relacionado ao anterior. Neste caso, se a margem do investidor não for suficiente, a corretora deve zerar a posição, o que ocorre de forma eletrônica e automática pela área de risco da corretora.
Leia também:
– Renda Variável: por onde começar?
– O que são Ações: conheça os conceitos básicos
Faça trades de Long & Short com assessoria da Sacre
Uma das maneiras mais assertivas de fazer trade Long & Short é com uma assessoria de investimentos com mesa exclusiva de Renda Variável, como a Sacre.
Inclusive, nossos especialistas têm suporte de uma casa de análise focada nesse modelo de operação e que fornece recomendações todos os dias.
Então, mesmo que você já tenha entendido como funciona e o que é long & short, considere muito operar com nosso time.
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