Renda passiva,
viver de renda,
dividendos,
juros mensais, entre outros, são termos muito procurados pelos investidores.
No mercado financeiro, existem diversas estratégias que poderão ser criadas para fazer o dinheiro “trabalhar sozinho”.
As mais conhecidas são as carteiras de ações que pagam dividendos e as de fundos imobiliários que distribuem rendimentos mensalmente, ambas produtos de Renda Variável.
Porém, neste artigo, vou falar como ter
renda mensal na Renda Fixa, e explicar os prós e os contras. Boa leitura!
Estratégias de Renda Variável
No início do texto eu citei estratégias com
carteira de ações ou mesmo um portfólio de
fundos imobiliários para ganho de renda mensal.
Porém, o detalhe que muita gente se esquece (ou desconhece) é que entre as duas alternativas usam ativos de
Renda Variável. Assim, o valor do patrimônio investido com certeza irá oscilar.
Além disso ao receber os aluguéis em FIIs e os dividendos pelas ações, o valor do papel será descontado.
Por exemplo: uma empresa que distribui R$ 10 milhões em dividendos, deverá valer R$ 10 milhões a menos no mercado.
Mas, dá para obter esse tipo de rendimento com a segurança da renda fixa? Sim, continue aqui comigo que eu te mostro.
Renda Mensal na Renda Fixa
A primeira forma de conseguir
renda mensal na renda fixa são com os títulos públicos
NTN-Bs (Tesouro IPCA+), que pagam juros semestralmente.
Essas notas garantem o cupom de 6% anual, que serão pagos semestralmente (descontando o imposto de renda de acordo com período investido).
Outros títulos públicos que também distribuem pagamentos periódicos são as NTN-Fs, chamadas de Tesouro Prefixado com Juros Semestrais.
São papéis com taxa prefixada de 10% ao ano pagos semestralmente e calculado sobre o valor do principal.
Vencimento das NTN-Bs e NTN-Fs
Um detalhe importante: os títulos NTN-Bs com vencimento em anos pares, pagarão os juros sempre em fevereiro e agosto, já nas emissões que vencerão em anos ímpares, os cupons serão pagos em maio e novembro.
Por outro lado, as NTN-Fs por sua vez, possuem vencimento em anos ímpares e pagam cupons em janeiro e julho.
Desta forma, ao mesclar NTN-B de ano par, com NTN-B de ano ímpar e NTN-F, o fluxo de pagamento irá ocorrer nos meses de Janeiro, Fevereiro, Maio, Julho, Agosto e Novembro.
Investindo em Crédito Privado
Para completar os meses que faltam (março, abril, junho, setembro, outubro e dezembro), o investidor poderá fazer uma busca por ativos de renda fixa de Crédito Privado, que se enquadrem nos fluxos de pagamentos restantes.
Esses títulos são emitidos por empresas privadas não financeiras, através dos CRIs, CRAs e Debêntures, que além de pagar um prêmio maior que o do tesouro, também contam com benefício fiscal de isenção do imposto de renda para pessoas físicas (exceto pelas debêntures que não são incentivadas).
Prós e Contras
O fluxo dos juros caindo periodicamente em conta pode ter consequências e custos para os investidores.
Afinal, quando recebe os juros, o investidor, na verdade, estará antecipando sua remuneração, logo, o retorno obtido em comparação a outro título de renda fixa que paga apenas no vencimento será menor.
Outro ponto de atenção é o imposto: no caso dos títulos públicos, de acordo com o período em que ocorre o pagamento, a alíquota poderá ser de, no máximo, 22,5% reduzindo até o mínimo de 15% após 2 anos de investimento.
Existe, também, o risco de reinvestimento, pois, uma vez que os juros estão em conta, caso queira reaplicar o valor, poderá encontrar taxas inferiores (ou superiores) à contratada no início do investimento.
Pontos positivos da renda mensal na renda fixa
Um dos pontos positivos para quem procura estruturar uma carteira
renda mensal na renda fixa, poderá estar justamente na isenção de imposto para pessoas físicas no caso da maioria dos títulos de crédito privado.
Outro ponto, é que o prazo do investimento para que o título “devolva” o valor investido é reduzido, consequentemente o risco do investimento também é diluído.
Além disso, ao comprar um título em momentos de juros em alta (como o que estamos atravessando), existe uma possibilidade de vender esse mesmo ativo em um cenário de juros baixos que a depender do mercado poderá conceder um bom ágio no papel.
Conclusão
É importante entender que quando o investidor usa o valor que ganhou com a
renda mensal na renda fixa com gastos pessoais, como complementar a renda e pagar contas, por exemplo, está abrindo mão de obter maior retorno em ganho de capital (valorização).
Ou seja, estará abrindo mão de deixar os juros obtidos gerando mais retornos por meio dos juros compostos.
Mas, é válido lembrar que não existe certo ou errado:
aqui é uma questão de estratégia.
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