O conflito no Oriente Médio e dados de inflação marcaram a semana passada. No Brasil, o IPCA subiu em setembro.
Durante toda a semana, o mercado acompanhou os impactos do conflito entre Israel e Hamas no Oriente Médio.
Afinal, do ponto de vista de mercado, a guerra repercute no fornecimento global de petróleo e, consequentemente, na inflação e nos juros.
Assim, o Índice de Preços ao Consumidor de setembro, nos Estados Unidos, veio acima do esperado, pressionando os rendimentos dos títulos do tesouro americano e provocando aversão ao risco.
A inflação ao consumidor dos EUA teve alta de 0,4% em setembro e de 3,7% na comparação anual. Os dados saíram na quinta-feira (12), feriado no Brasil.
Por outro lado, os dados de inflação do Brasil foram divulgados na quarta (11). O Índice de Preços ao Consumidor Amplo avançou 0,26% em setembro.
Mas, apesar da alta, o IPCA veio abaixo das expectativas do mercado.
Em resumo, a semana foi de alta para importantes índices americanos e europeus, e de fechamentos mistos para os índices asiáticos.
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IPCA subiu em setembro, mas Ibovespa reage
O Ibovespa fechou a semana anterior com 1,39% de alta aos 115.754 pontos. Neste início de segunda (16), o índice brasileiro opera +0,45% de alta aos 116.271 pontos (às 10h40).
IFIX – Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários
O IFIX (Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários) interrompeu as baixas anteriores e fechou a semana passada com 0,28% de alta aos 3.192 pontos.
Porém, o IFIX continua em campo positivo no ano de 2023, acumulando +11,57% de valorização.
Internacional: incerteza global e Dólar tem nova valorização
No exterior, outro dado importante foi a ata da última reunião do Fomc que apontou que os integrantes do comitê ficaram divididos em relação à necessidade de novo aumento das taxas de juros em 2023.
A Ata revelou, ainda, que a maioria dos membros enxerga a trajetória futura da economia do país como “altamente incerta”, na leitura de especialistas do mercado.
Fechamento semanal dos principais índices americanos:
Nasdaq: -0,18% | S&P 500: +0,45% | Dow Jones: +0,79%
BDRX – Principais BDRs negociados na B3
O BDRX (índice que mede o desempenho dos principais BDRs negociados na B3) devolveu parte da alta anterior e fechou aos 13.352 pontos com -1,05% de variação semanal.
Em resumo, o BDRX opera +18,74% de alta em 2023.
Renda Fixa: curva intensifica baixas nos vencimentos médios e longos
O mercado local de juros futuros registrou quedas nos vértices médios e longos da curva, mas o DI futuro com vencimento em 2025 subiu.
Por fim, o dólar futuro (DOLFUT) fechou a semana cotado a R$ 5,08 com 1,2% de desvalorização semanal ante o real.
Abaixo, as cotações nos juros DI:
- DI Jan/25: +0,31% | 10,995%
- DI Jan/27: -0,78% | 11,000%
- DI Jan/29: -1,00% | 11,45%
- DI Jan/31: -0,95% | 11,73%
(Fonte: br.tradingview.com | consulta 16/10/2023 às 11h ( GMT-3 )
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