O Ibovespa fechou aos 120 mil pontos na semana anterior, acompanhando o desempenho positivo de importantes índices no exterior.
Aqui no Brasil, o destaque da semana passada foi o IBC-Br de maio, divulgado na segunda (17).
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central, que é considerado uma prévia mensal do PIB, caiu 2% em maio ante abril, e acumula 3,43% de alta nos últimos 12 meses.
Nos EUA, altas no S&P 500 e no Dow Jones. O índice Nasdaq, no entanto, encerrou a semana em queda.
Ainda no exterior, alta na Europa, mas baixas nos principais índices de ações da Ásia, com maior proporção no índice SSE composto, da China.
Já o dólar futuro (DOLFUT) negociado na B3 intensificou a queda da semana anterior e fechou a R$ 4,787 com 0,36% de desvalorização semanal ante o real.
Ibovespa fechou aos 120 mil pontos
O Ibovespa encerrou a semana aos 120.216 mil pontos com 2,13% de alta após forte valorização no pregão de sexta (21).
Segundo especialistas, o índice foi impulsionado pelo fechamento da curva de juros, além do início da temporada de resultados referentes ao segundo trimestre.

Internacional: balanços de empresas ditam o tom da semana
A agenda esvaziada promoveu uma semana sem grandes mudanças na curva de juros, justamente sinalizando um mercado em compasso de espera da decisão do FOMC, nesta semana, destacam analistas do BTG Pactual.
A temporada de resultados segue positiva nos EUA. Apesar disso, o índice Nasdaq fechou negativo, acompanhando o desempenho negativo de empresas como Netflix e Tesla, que reportaram resultados do 2T23 abaixo do esperado para os próximos meses.
Ainda no exterior, o banco central Chinês manteve as taxas básicas de juros inalteradas, mas o governo indicou que vai intensificar medidas para estimular a economia.
Fechamento semanal dos principais índices americanos:
Nasdaq: -0,57% | S&P 500: +0,69% | Dow Jones: +2,08%
Commodities: Petróleo intensifica altas
Os preços do petróleo continuaram a se recuperar, com o mercado absorvendo os dados recentes que indicam um consumo resiliente em um cenário de oferta limitada.
O Petróleo Brent (referência para a Petrobras) negociado em Moscou fechou cotado a 80,70 dólares o barril com +0,41% de alta semanal.
Por fim, nas commodities agrícolas, a Rússia confirmou que não renovará o acordo de escoamento de grãos pelo Mar Negro.
Petróleo Brent: +0,41% | U$ 80,70
Soja: +1,40% | U$ 33,09
Café: +1,03% | U$ 191,45
Milho: +5,31% | R$ 57,29
Criptos
A semana passada foi de baixas para o Bitcoin e o Ethereum, no exterior, e para o HASH11, aqui no Brasil.
Bitcoin: -0,63% | U$ 30.190
Ethereum: -1,77% | U$ 1.889
HASH11: -0,45% | R$ 24,09
Renda Fixa: semana é negativa para a curva de juros local
No mercado local de juros futuros, a semana foi de queda nos vencimentos curtos e certa estabilidade nos vencimentos mais longos.
Especialistas do BTG esperam que a leitura mista do IPCA-15 confirme um corte de 25 bps em agosto e mantenha as taxas de juros de curto/médio prazo mais baixas que os yields mais longos.
Abaixo, as cotações nos juros DI:
- DI Jan/24: -1,00% | 12,715%
- DI Jan/26: -1,25% | 10,175%
- DI Jan/28: -0,35% | 10,435%
- DI Jan/30: +0,34% | 10,71%
(Fonte: br.tradingview.com | consulta 24/07/2023 às 9h15 ( GMT-3 )
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Agenda da Semana: 24 a 28 de julho
Na quarta (26), o FOMC deve subir a taxa de juros em 25 bps, conforme o que já está precificado pelo mercado.
No Brasil, a divulgação do IPCA-15, que será divulgado na terça (25), é o principal dado desta semana. Confira outros destaques da agenda econômica da semana abaixo:
