O Ibovespa (IBOV) fechou a semana cotado a 108.523 pontos com -3,38% de baixa, perdendo, assim, os 110 mil pontos. Neste início de segunda (06), o índice brasileiro opera aos 107.707 pontos com -0,75% de variação (às 11h15).
O dólar, por sua vez, fechou a semana anterior em alta cotado a R$ 5,13 com 0,48% de valorização ante o real. No ano, a moeda americana recua -2,79%.
A “super quarta” (1 de fevereiro) marcou a semana, com decisões de taxa de juros nos EUA e Brasil, mas, no decorrer da semana, Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra (BoE) também comunicaram suas políticas monetárias.
FOMC eleva a Fed Funds Rate (FFR) em 25 bps
O FOMC confirmou as expectativas do mercado, elevando em 25 bps a Fed Funds Rate (FFR) e atingindo um intervalo entre 4,50%-4,75%, desacelerando o ritmo de elevação juros frente ao último encontro (50 bps).
O Copom mantém a taxa Selic a 13,75% ao ano
O Copom (Comitê de Política Monetária) manteve inalterada a taxa Selic a 13,75% ao ano. Esta foi a quinta reunião seguida sem alteração na taxa básica de juros, que está nesse patamar desde agosto de 2022.
Payroll surpreende
Divulgado na sexta (3), o payroll de janeiro registrou o aumento de 517 mil empregos, bastante acima do esperado pelo consenso de mercado (189 mil) e por nós (218 mil), ultrapassando o limite superior das projeções em 200 mil vagas
Ibovespa
O Ibovespa registrou desempenho negativo em meio a abertura da curva de juros e fechou a semana anterior em queda.
Os ativos locais não seguiram o sentimento positivo observado nas bolsas globais, sendo impactados pelo noticiário doméstico ruidoso, segundo analistas do BTG Pactual.
Internacional
Em semana recheada de encontros de bancos centrais, curvas de juros tem movimentações mistas entre os continentes (leia mais).
Os mercados norte-americanos presenciaram mais uma semana de sentimento de risk-on, lendo as coletivas dos Bancos Centrais como mais dovish em meio às sinalizações de arrefecimento da inflação.
Além disso, temporada de resultados com surpresas positivas tem impulsionado os ativos.
Fechamento semanal dos principais índices americanos:
Nasdaq: 3,31% | S&P 500: 1,62% | Dow Jones: -0,15%
Commodities
O ambiente macroeconômico guiou as cotações das principais commodities na última semana.
O Petróleo Brent (referência para a Petrobras) negociado em Moscou fechou a semana com -2,55% de queda cotado a 85,67 dólares o barril.
Petróleo Brent: -2,55% | U$ 85,67
Soja: 1,49% | U$ 33,77
Café: 0,44% | U$ 230,00
Milho: 1,12% | R$ 88,78
Criptos
Bitcoin e Ethereum fecharam a semana anterior em baixa. Aqui no Brasil, o HASH11 fechou positivo:
Bitcoin: -3,77% | U$ 22.870
Ethereum: -1,27% | U$ 1.620
HASH11: 0,68% | R$ 20,83
Renda Fixa
A continuidade dos ruídos sobre o possível desejo do governo eleito de modificar a autonomia do Banco Central do Brasil, além de estudar alterar a meta de inflação, pressionaram todos os vencimentos da curva de juros.
Além disso, o encontro do COPOM na última semana demonstrou maior preocupação com o ambiente doméstico, sinalizando possível manutenção da taxa Selic por todo horizonte relevante de política monetária. Leia mais
Abaixo, as cotações nos juros DI:
- DI Jan/24: 1,68% | 13,775%
- DI Jan/26: 2,44% | 13,100%
- DI Jan/28: 1,84% | 13,180%
- DI Jan/30: 1,52% | 1333%
(Fonte: br.tradingview.com | consulta 06/02/2023 às 10h45 ( GMT-3 ):
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