Em uma semana de alta nas bolsas globais, o Ibovespa fechou negativo. Então, confira os destaques da semana anterior!
Em primeiro lugar, o Brasil: o IPCA de junho, divulgado na terça (11), registrou deflação de 0,08%, mas mostrou resiliência do setor de serviços, segundo analistas do BTG Pactual.
Outro dado importante, divulgado na sexta (14), foi as Vendas no Varejo referentes a maio, que caíram -1% em relação a abril.
Em seguida, os EUA: os principais índices de ações americanos registraram fortes altas, com destaque para Nasdaq, que subiu mais de 3% na semana.
Na Europa e Ásia, os índices de ações também subiram, recuperando as baixas da semana anterior.
No mercado local de juros futuros, a semana foi de alta nos principais vértices, mas em maior proporção nos vencimentos médios e longos.
Por fim, o dólar futuro (DOLFUT)! A moeda americana devolveu toda a alta da semana passada e fechou cotada a R$ 4,81 com -1,7% de desvalorização semanal ante o real.
O Ibovespa fechou negativo, na contramão do exterior
O Ibovespa fechou negativo na semana passada aos 117.710 pontos com 1% de queda semanal. Porém, o principal índice de ações do país acumula mais de 10% de alta em 2023.
Assim, analistas do BTG Pactual citam um “ambiente externo construtivo” ao considerar a queda no Ibovespa.
IFIX – Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários
Após treze semanas seguidas de altas, 0 IFIX (Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários) fechou negativo aos 3.184 pontos com +0,21% de queda semanal.
Mesmo assim, o IFIX opera positivo no ano de 2023, acumulando +11,29% de alta.
Internacional: bolsas globais têm alta
Os novos dados de inflação abaixo do esperado nos EUA promoveram forte descompressão na curva americana, segundo especialistas do BTG.
Assim, a bolsa americana foi puxada pelo índice de inflação ao produtor (PPI), divulgado na quinta, que veio abaixo do esperado pelo mercado, e também pelas ações de tecnologia.
Fechamento semanal dos principais índices americanos:
Nasdaq: +3,32% | S&P 500: +2,42% | Dow Jones: +2,29%
Commodities: Petróleo intensifica altas
Os preços do petróleo continuaram a se recuperar na semana passada, com o mercado absorvendo os dados recentes que indicam um consumo resiliente em um cenário de oferta limitada.
O Petróleo Brent (referência para a Petrobras) negociado em Moscou fechou com +3,33% de alta semanal cotado a 80,45 dólares o barril.
Nas commodities agrícolas, a Rússia confirmou que não renovará o acordo de escoamento de grãos pelo Mar Negro. Leia mais
Petróleo Brent: +3,33% | U$ 80,45
Soja: +3,68% | U$ 32,63
Café: -0,52% | U$ 189,50
Milho: +1,30% | R$ 54,40
Criptos
O Bitcoin e o Ethereum fecharam positivos na semana anterior, com maior proporção no ETH. Movimento contrário ao do HASH11, que fechou negativo aqui no Brasil.
Bitcoin: +0,31% | U$ 30.381
Ethereum: +3,24% | U$ 1.923
HASH11: -1,63% | R$ 24,20
BDRX – Principais BDRs negociados na B3
O BDRX (índice que mede o desempenho dos principais BDRs negociados na B3) intensificou a alta anterior e fechou aos 12.948 pontos com +1,01% de alta semanal.
Assim, o índice chegou a +15,16% de alta em 2023.
Renda Fixa: semana é positiva para a curva de juros local
Ao comentar o desempenho da curva de juros local, especialistas do BTG consideram uma “agenda esvaziada no Brasil”, além do “vento externo”, que aturam de forma favorável na curva de juros doméstica.
Abaixo, as cotações nos juros DI:
- DI Jan/24: +0,46% | 12,845%
- DI Jan/26: +2,34% | 10,305%
- DI Jan/28: +1,76% | 10,470%
- DI Jan/30: +1,40% | 10,68%
(Fonte: br.tradingview.com | consulta 17/07/2023 às 9h ( GMT-3 )
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Agenda da Semana: 17 a 21 de julho
A temporada de balanço das empresas dos EUA é destaque da agenda econômica da semana no Brasil.
Confira outros destaques da agenda econômica da semana abaixo:
