Quando pensamos em aposentadoria, muitas vezes a primeira coisa que vem à mente é o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), para o qual muitas pessoas contribuem mensalmente.
No entanto, com a disponibilidade de informações que temos hoje, muitos investidores começam a procurar opções mais rentáveis. Assim, surge a dúvida: Previdência Privada ou Social: qual escolher no planejamento da aposentadoria?
Neste artigo, trouxemos os principais pontos de cada um desses planos de aposentadoria para que você possa tomar a melhor decisão para o seu futuro, a fim de aproveitar da melhor maneira possível os anos de descanso tão esperados.
Como funciona a Previdência Privada?
A previdência privada nada mais é que um tipo de investimento feito pensando a longo prazo. Além disso, o planejamento é todo decidido pelo próprio investidor.
Na previdência privada, você escolhe quais fundos mais se encaixam no seu perfil, tendo diversas opções como fundos de ações ou de renda fixa, que vão satisfazer desde os investidores mais arrojados aos mais conservadores, sendo muito importante a presença de uma assessoria qualificada para te ajudar a selecionar os melhores fundos.
Nela, o contribuinte escolhe o valor da parcela mensal e inicial, podendo definir também prazo e modelo de tributação, de acordo com cada plano de previdência.
No plano PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), você ainda pode utilizar os aportes realizados para abater da base de cálculo do Imposto de Renda.
Além disso, ela não possui nenhum teto de recebimento mensal, podendo o investidor escolher entre o resgate total ou renda mensal após um prazo determinado, sendo essa renda definida pelo rendimento e valor dos aportes, não tendo um limite máximo.
A previdência privada também pode ser utilizada como um complemento da Social, a fim de manter o poder de compra do contribuinte, caso o teto do INSS não seja suficiente.
Como funciona a Previdência Social?
O INSS é um órgão federal responsável pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS). É ele quem faz a arrecadação das contribuições e o consequente pagamento de benefícios aos contribuintes.
Além disso, é importante entender que o INSS vai além da aposentadoria, fornecendo o benefício também em casos de afastamento por doença ou gravidez, e ainda pensão por morte aos dependentes.
Para muitos trabalhadores, a contribuição ao INSS acaba sendo compulsória, tendo seu desconto diretamente em folha de pagamento ou por meio de boletos cobrados mensalmente. É o caso de empregados CLT, MEI, ou ainda trabalhadores domésticos e profissionais liberais.
O valor dessa contribuição é variável de acordo com a renda do trabalhador, podendo ir de 7,5% a 14% do seu salário.
Porém, o Governo Federal estabelece um teto de recebimento que, atualmente, está em R$7.786,02 (2024), ou seja, se você recebe um salário maior que esse, terá que contribuir proporcionalmente, mas receberá abaixo desse valor no futuro, podendo diminuir sua qualidade de vida.
Além disso, existem alguns requisitos para conseguir sua aposentadoria pelo INSS, como tempo de contribuição ou idade mínima, variando de acordo com o sexo do contribuinte.
Vantagens e desvantagens Previdência Privada
Agora que você já conhece as principais diferenças entre a previdência privada ou social, paga pelo INSS, é hora de entender as vantagens de desvantagens de cada modalidade.
Assim, este conhecimento vai te ajudar a se preparar ainda mais para a sua aposentadoria.
Principais vantagens
A verdade é que, se tratando de previdência privada, os benefícios vão muito além da aposentadoria, e poderíamos citar inúmeras vantagens neste artigo, como por exemplo o fato de ela não entrar em inventário e poder servir como uma ferramenta de sucessão patrimonial.
Focando mais na parte de aposentadoria, até para fins de comparação, a previdência privada é muito mais flexível, podendo o contribuinte selecionar o tempo de contribuição e como deseja receber esse valor, se em parcelas determinadas, renda vitalícia ou até mesmo resgatar em uma única parcela.
A previdência privada também pode ser usada para abater até 12% da base de cálculo do IR, quando em regime PGBL, além de possuir uma opção de tributação na qual a alíquota será de apenas 10%.
Por fim, esse investimento não possui um teto máximo de recebimento mensal, podendo o investidor manter o valor da sua renda ou até aumentar, dependendo da quantidade de aportes, dos valores investidos e da rentabilidade.
Principais desvantagens
A principal desvantagem da previdência privada é o fato de algumas instituições cobrarem taxas em cima dos fundos, além de algumas opções não serem tão rentáveis.
Por isso mesmo, contar com uma assessoria como a Sacre para te auxiliar a escolher as melhores opções é fundamental.
Vantagens e desvantagens da Previdência Social
Agora, vamos conferir os principais pontos de destaque da previdência social, controlada pelo INSS.
Principais vantagens
Na previdência social, é importante destacar o fato de que o contribuinte tem alguns benefícios como o auxílio-maternidade ou afastamento por doença, funcionando quase como um “seguro” para o trabalhador em alguns casos.
Além disso, o valor das contribuições pode ser deduzido da base de cálculo do Imposto de Renda.
Principais desvantagens
A previdência social não possui flexibilidade no momento do resgate, não sendo possível resgatar o valor total que foi contribuído, e, caso os requisitos mínimos de idade e tempo de contribuição não sejam cumpridos, você não consegue receber o seu benefício.
Além disso, ela não possui nenhuma rentabilidade, não aumentando o valor acumulado com o tempo.
Outro fato que pode prejudicar alguns contribuintes é o teto máximo estabelecido pelo INSS, podendo fazer com que alguns investidores não consigam manter sua qualidade de vida caso não tenham outras fontes de renda.
Leia mais:
– Conheça os benefícios da Previdência Privada e faça a sua hoje!
– Previdência Privada: PGBL ou VGBL, qual modalidade escolher?
Conclusão: Previdência Privada ou Social
A previdência social nem sempre será suficiente ou atenderá todas as demandas do contribuinte, principalmente caso tenha uma renda acima do teto máximo estabelecido.
Contar com uma assessoria para te auxiliar a manter o poder de compra e qualidade de vida é essencial para ter uma aposentadoria tranquila para você e sua família.
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