Mercado Financeiro, um assunto amplo e que muda a todo o momento. Dentre as principais dǘvidas, está: como escolher um ativo financeiro para investir?
A resposta não é simples, e precisamos olhar para diversos fatores diferentes. É sobre isso que vou falar hoje.
Tópicos deste artigo: |
1. O que é um ativo financeiro? 2. Tipos de investimentos 3. Como escolher um ativo? 4. Afinal o que é longo prazo? 5. Conclusão |
O que é um ativo financeiro?
Ativos financeiros são instrumentos que nos geram renda/rentabilidade.
Assim, para o investidor, os ativos são os investimentos, e nos utilizamos deles explorando os seus valores, para que possamos obter tal rentabilidade, consequentemente aumentando o patrimônio.
Mas, mesmo que o foco central dos investimentos, em geral, seja gerar rentabilidade, estes possuem diversas finalidades diferentes.
Tipos de investimentos
Antes de definir como escolher um ativo, é necessário entender as possibilidades e objetivos dos investimentos.
Assim, o investidor pode optar por formar uma reserva de emergência, gerar renda ou crescer o capital.
Reserva de emergência:
O foco principal da reserva de emergência não é, necessariamente, aumentar o patrimônio (apesar de contribuir), mas serve para que o investidor tenha a tranquilidade de manter investimentos de longo prazo, e não tenha que os vender para arcar com custos extraordinários (ex.: dispensa do emprego, cirurgia de emergência, compra de remédios, fatura do cartão de crédito mais alta do que esperada, entre outros).
Geração de Renda:
É por meio dos investimentos geradores de renda que conseguimos a famosa renda passiva.
Com eles temos um retorno periódico dos rendimentos, permitindo que possamos reinvesti-los, ou utilizar para arcar com as despesas mensais.
Na prática, funciona como um salário que recebemos, mas sem precisar dedicar tempo e esforço para trabalhar: o nosso dinheiro que fará isso por nós.
É importante frisar que, na maioria das vezes, para gerarmos uma renda passiva satisfatória, precisamos de um patrimônio relativamente extenso. O tamanho ideal desse patrimônio vai depender da ambição e do padrão de vida que o investidor quer ter.
Para você que ainda não tem um patrimônio consolidado, ou está trabalhando para o seu crescimento, talvez a próxima classe de ativos faça mais sentido.
Crescimento de capital:
São ativos focados no crescimento e multiplicação do nosso capital. Pode ser que essa classe de investimentos sacrifique a renda periódica para poder reinvestir nela mesmo, e potencializar ainda mais esse acúmulo de capital.
É natural que esses ativos sejam mais arriscados, mas em compensação existe o potencial de um retorno maior no longo prazo.
Como escolher um ativo?
Na hora de escolher um ativo, devemos nos atentar às classes de investimento que comentamos acima e, ao mesmo tempo, equilibrar três fatores inseparáveis. São eles:
Liquidez: diz respeito a facilidade com que conseguimos sacar o investimento para podermos utilizar o dinheiro, seja para arcar com algum gasto, ou para investir em outra oportunidade.
Assim, títulos de alta liquidez são ideias para a nossa reserva de emergência.
Volatilidade: estamos falando aqui da oscilação, ou seja, o quanto esse investimento sobe quanto ele desce.
Títulos altamente voláteis como ações, por exemplo, são considerados mais arriscados, não indicados para investidores de primeira viagem, pelo poder de intimidar a sua primeira experiência.
De começo, aconselhamos começar por títulos da renda fixa, que possuem uma volatilidade reduzida em relação às ações.
Rentabilidade: o fator que mais prestamos atenção quando falamos nos investimentos, mas não é o único. O fator rentabilidade e os demais se relacionam profundamente.
Títulos com alta rentabilidade, muitas vezes, possuem alta volatilidade e baixa liquidez. Em compensação, títulos com menos rentabilidade possuem baixa volatilidade e alta liquidez.
Afinal o que é longo prazo?
Por fim, falo de um tema que se você já pesquisou sobre investimentos e mercado financeiro, provavelmente, esbarrou nele: longo prazo.
É uma questão muito recorrente, mas sempre fica uma incógnita: quanto tempo é longo prazo de fato? E a resposta é: depende!
Depende, pois, o longo prazo depende do seu momento atual de vida. Por exemplo, se falarmos de longo prazo para um investidor recém-formado da faculdade, com 25 anos de idade, sem filhos ou dependentes, podemos falar que o longo prazo para ele são 30, 35 ou 40 anos, cabendo uma estratégia mais agressiva.
Mas, se estivermos falando de uma investidora empresária, com 50 anos de idade, e com filhos, o longo prazo dela pode ser 10 ou 15 anos, com uma estratégia talvez não tão agressiva.
Leia também:
– Como começar a Investir?
– O que é o CDI e como ele influencia os seus Investimentos
Conclusão
Agora, com todos esses detalhes em mãos, você já tem uma melhor ideia de como escolher um ativo financeiro para investir.
Em primeiro lugar, é necessário determinar o objetivo do investimento: reserva de emergência, geração de renda mensal ou crescimento de capital.
Em segundo lugar, considerar a liquidez, volatilidade e rentabilidade do ativo.
Bem se vê, são muitos pontos que precisam ser considerados. Assim, deixo uma última dica: invista com um assessor de investimentos.
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